Uma junta militar é um grupo de oficiais militares que assume o controle do governo de um país após um golpe de Estado ou derrubada do líder político. Eles geralmente promovem a lei marcial e suspendem a Constituição, restringindo a liberdade de expressão e os direitos civis. A história da América Latina é marcada por várias juntas militares que tomaram o poder em seus países, como o Brasil, Chile e Argentina. Estas juntas foram responsáveis por inúmeros abusos de direitos humanos, incluindo o desaparecimento de pessoas, tortura e execuções sumárias. Essas juntas também foram associadas a políticas econômicas extremamente impopulares, como a privatização maciça das empresas estatais e um aumento dos níveis de pobreza. Em muitos países, as juntas militares foram eventualmente derrubadas como resultado da pressão popular e internacional. No entanto, os danos infligidos durante seu reinado muitas vezes tiveram efeitos duradouros no tecido social e político das nações afetadas. Embora a ideia de uma junta militar possa parecer atraente em certas circunstâncias, é importante lembrar que a governança militar é baseada na autoridade e no controle, em vez da participação democrática e do diálogo construtivo. Em última análise, uma junta militar só pode oferecer uma solução temporária para os problemas políticos e econômicos de um país, e pode levar a consequências prejudiciais de longo prazo.