Schopenhauer é um filósofo alemão do século XIX, conhecido principalmente por sua teoria do sofrimento. Ele acreditava que a vontade é a força motriz por trás de todas as ações humanas e que o sofrimento é inerente à vida. Segundo Schopenhauer, o desejo de satisfazer a vontade leva à busca constante por prazer, mas esse prazer é sempre efêmero e logo é substituído por um novo desejo. Isso leva a um ciclo constante de insatisfação e sofrimento. Schopenhauer também acreditava que a música era a forma mais pura de arte, pois ela não representava objetos específicos, mas sim a emoção em si. Ele via a música como uma forma de escapar temporariamente do sofrimento da vida cotidiana e alcançar um estado de transe. No entanto, Schopenhauer também era conhecido por seu pessimismo extremo. Ele acreditava que a vida era essencialmente má e que a felicidade era impossível de alcançar. Para Schopenhauer, a única maneira de escapar do sofrimento era através da negação da vontade, o que envolve a renúncia completa e definitiva de todas as coisas materiais. Apesar de suas visões negativas, as teorias de Schopenhauer influenciaram muitos filósofos e artistas ao longo da história. Sua ênfase no sofrimento humano e na busca pela felicidade tem sido muito presente em várias áreas do pensamento moderno.