O termo "monjolo" é comumente utilizado na língua portuguesa para designar um mecanismo que serve para moer grãos. Esse termo é oriundo da cultura africana e foi trazido para o Brasil durante o período da escravidão. O monjolo é composto por um pilão, que é sustentado por duas vigas de madeira, e uma roda d'água que é responsável por movimentar o pilão. O grão é colocado no pilão e a roda d'água, com seu movimento, faz com que o pilão possa moer o grão. A utilização do monjolo se dá principalmente na produção de farinha de mandioca, uma iguaria muito apreciada na culinária brasileira e que tem raízes indígenas. Além disso, o monjolo também é utilizado na moagem de outros tipos de grãos, como arroz e milho. O uso do monjolo é uma tradição que vem sendo passada de gerações em gerações. Ainda há regiões do Brasil onde essa técnica é utilizada, principalmente em áreas rurais. Porém, com o passar do tempo, o monjolo foi sendo substituído por outras formas de moagem, como a energia elétrica, que trazem benefícios em termos de eficiência e tempo. Apesar disso, o monjolo ainda é uma peça importante na cultura brasileira, sendo lembrado não somente como um meio de moer grãos, mas também como um símbolo da resistência e da força dos povos africanos e da sua contribuição para a formação da cultura brasileira.