Trabalho informal é caracterizado pela ausência de vínculo empregatício formal, ou seja, sem carteira assinada. Trata-se de uma atividade remunerada, porém não regulamentada pelas leis trabalhistas. Geralmente, essa atividade é realizada por conta própria ou por meio de parcerias, sem nenhum controle ou fiscalização por parte do Estado. No Brasil, o trabalho informal é muito comum e representa uma parte expressiva da força de trabalho. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 38% dos brasileiros encontram-se nessa situação. Os principais ramos de atividade informais são o comércio ambulante, a prestação de serviços informais, como o trabalho de diarista, e a produção e venda de produtos artesanais. Uma das principais características do trabalho informal é a instabilidade financeira. Como não há garantias de pagamento e a atividade não é legalmente regulamentada, os trabalhadores informais estão sujeitos a variações bruscas de renda, podendo passar por momentos de escassez ou de grande demanda. Além disso, essa atividade implica em uma série de riscos, como a falta de segurança no trabalho, a ausência de benefícios como plano de saúde e aposentadoria, e a possibilidade de exploração por parte do contratante. O trabalho informal tem sido uma preocupação constante das autoridades governamentais, uma vez que representa uma parcela significativa da economia nacional e pode ser uma forma de exclusão social. Por isso, o governo tem buscado formas de regularizar essa atividade e garantir benefícios aos trabalhadores informais, porém é uma questão complexa e ainda sem solução definitiva.